quarta-feira, 31 de agosto de 2011



Por que desistir de acreditar?

A cantadora Adriana Calcanhoto interpreta uma linda composição de Edu Lobo e Chico Buarque chamada “Ciranda da Bailarina”. Você já ouviu essa canção? Depois de ouvir a música inúmeras vezes, passei a refletir no quanto as pessoas são diferentes e algumas, abandonam a ação de confiar em si. Negam tentar algo novo, porque o medo de falhar estará refletindo em fracasso. Nos tópicos a seguir, observe como não desistir de acreditar em você. Perceba que são poucas as coisas que se aprende na vida, sem que se erre pelo menos uma vez.

Superar a zona de conforto – Quando uma pessoa não quer fazer uma atividade, qualquer desculpa serve. O detalhe é que as repetitivas justificativas têm um modo estranho de se transformar em realidade. São pessoas que observam seu reflexo no espelho logo cedo e, ao contrário de um sorriso feliz, em comemorar mais um dia saudável de vida, despejam uma tormenta de energia negativa com reclamações, desavenças e descontentamentos. O que seria de uma bailarina, se as dores musculares justificassem parar de dançar? Superar a zona de conforto é uma importante ação para compreender a diferença entre falhar e ser um fracasso. Admita que talvez, você não tenha feito o melhor possível e para sentir o gostinho de uma vitória, será necessário aplicar um esforço a mais.

Alterar o estereótipo de perfeição – Há no sistema nervoso humano, uma substância conhecida como Neuropeptídeo (NPY), que faz a comunicação entre os neurônios e afetam a maneira como observamos as reações ao nosso redor. Quanto menor a quantidade da substância NPY, mais pessimista se torna o ser humano. A bailarina na canção é um estereótipo de perfeição, sem problemas, dores, tristezas e cicatrizes no coração. Mas quem não os tem? Na vida, algumas pessoas aprendem a mudar pela dor e outras por amor. Não se negue a oportunidade de compreender suas fraquezas e procure perceber, o que parece o fim pode ser o começo de uma grande transformação na sua vida.

Não deixe a cortina do palco da vida fechar – A capacidade de acreditar é abalada com expressões do tipo: “Você não vai conseguir! Outras pessoas já tentaram e não conseguiram! Desista, isso não vai dar certo!” Há obstáculos que depois de superados tornam-se verdadeiras lições, de aprendizagem e estímulos que influenciam nosso comportamento, a maneira de viver e contribuem para uma nova direção. O momento mágico da bailarina é quando a cortina do palco abre e ela demonstra toda competência, brilho e encanto. Não permita cair em armadilhas geradas pelo pessimismo e mau humor. Não deixe a cortina do palco da sua vida ser fechada para as oportunidades que estão a sua volta. Ninguém mais do que você, possui a capacidade encantadora de mudar.

A letra da música “Ciranda da Bailarina” diz: “Sala sem mobília, goteira na vasilha, problema na família, quem não tem, procurando bem, todo mundo tem”. Incertezas, receios, adversidades e desconfianças fazem parte do ser humano. O interessante é perceber que algumas pessoas direcionam seus olhares para os erros, outros para a possibilidade de melhorar continuamente. Não permita que as pessoas a sua volta, tenham a capacidade de destruir sua autoestima e, paralisar sua vontade de acreditar na força de superação. Você pode e merece ser feliz. Lembre-se que na vida, não há aviso prévio como no ambiente profissional e o momento de acreditar, mais em você, não é amanhã, mas já!


(Dalmir Sant’Anna)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O Bullying no ambiente de trabalho.

Conheço pessoas que passam boa parte do tempo de
trabalho falando do que fazem, do que sabem, do que fizeram,
do que ajudaram e de quanto são ocupadas e importantes.
Fazem autopromoção o tempo todo. Falam alto sobre uma
tarefa que vão realizar. Falam alto quando terminam, enfim
parecem verdadeiros sistemas de alto-falantes dentro da empresa
a alardear o que estão fazendo e o que irão fazer. Esse
excesso de autopromoção se volta contra elas próprias, pois
acabam fazendo um papel ridículo de se achar uma pessoa
insubstituível.
Geralmente essas pessoas também são muito críticas
de seus colegas de trabalho. Segundo dizem, só elas trabalham,
só elas são ocupadas, só elas são importantes. Mas o
mais interessante é que elas não falam diretamente. Elas passam
o dia todo dando indiretas em seus colegas, com frases
como “fico irritado(a) com gente folgada...” ou ainda “tem gente
que parece que nasceu cansado(a) e não quer saber de trabalhar” e outras frases do gênero.
Essas pessoas quase sempre são bajuladoras de chefes. Quando o chefe pede alguma coisa elas
correm na frente de seus colegas para fazer primeiro, não dando chance às outras pessoas para que façam
esse atendimento. E, mais uma vez, alardeiam a sua prontidão, indiretamente chamando os seus
colegas de lentos, preguiçosos, etc.
Na verdade existe um verdadeiro bullying também no ambiente de trabalho. Pessoas que intimidam
outras e criam situações de constrangimento psicológico que torna o ambiente de trabalho insuportável
às suas vítimas.
Estou escrevendo sobre isto porque tenho visto que pessoas mais introvertidas que fazem as
coisas sem alarde, muitas vezes têm sido esquecidas em promoções, pois muitos chefes caem na armadilha
das que alardeiam tudo o que fazem. Tenho visto empresas perderem pessoas excelentes por se
sentirem absolutamente sufocadas num ambiente hostil.
O bullying também pode ocorrer por excesso de brincadeiras de mau gosto, piadinhas sem graça,
gozações que não param. As pessoas que são alvo constante dessas brincadeiras se sentem muito mal
e com razão.
É preciso acabar com o bullying na empresa, pois ele existe. É preciso que todos os níveis de
chefia estejam atentos para que devido a esse tipo de comportamento de alguns, a empresa não perca
seus melhores talentos.
Pense nisso. Sucesso!
(Artigo escrito por Luiz Marins)